domingo, 28 de outubro de 2012

O início da Jornada


R. Buckminster Fuller (conhecido também como “Bucky” – para os íntimos) foi um inventor cujo gênio é comparado a Leonardo da Vinci. Um visionário, foi capaz de trabalhar 50 anos a frente de seu tempo e prever problemas globais que a humanidade enfrentaria no futuro. Seus trabalhos englobam grandes inovações em arquitetura, design, teoria de sistemas, desenvolvimento urbano e sustentável, engenharia, cartografia, educação, etc. Produziu uma carreira de grande sucesso em que publicou 28 livros, registrou 28 patentes, recebeu 25 condecorações, 47 doutorados honorários e tornou-se um dos pensadores mais influentes do século XX.


Isso é quase tudo o que precisamos dizer em termos biográficos. Mas não podemos deixar de mencionar, é claro, que foi expulso de Harvard 2 vezes e começou a orientar sua vida somente aos 32 anos, o que é bastante motivador. E o mais surpreendente: que tudo isso começou com uma tentativa de suicídio num momento de total fracasso pessoal. Nas palavras dele, 

There is nothing in a caterpillar that tells you it's going to be a butterfly. 
(“Não há nada numa lagarta que te diga que ela será uma borboleta”).
Apesar de sua magnífica história de vida, o que mais vale a pena no que se diz respeito à Buckminster Fuller é o legado de suas idéias, pois elas remetem diretamente às questões mais importantes e urgentes em termos da sobrevivência da espécie humana em nosso planeta. E aqui começamos nosso mergulho neste amplo universo visionário, que deixa na superfície o homem, R.B.Fuller e passa a adentrar uma mente que, é nosso objetivo trazer ao público a percepção, é uma ótima representante das potencialidades dos seres humanos. E justamente por isso, traz aqui e agora, o questionamento de nossas próprias potencialidades, individualmente.
Este é de fato o início da jornada em que você está convidado a acompanhar e a testar por si mesmo: o poder de um indivíduo que pode ir além de qualquer governo ou grande empresa. Será factível? Pois bem, estamos apresentando alguém que, não tendo nada mais a perder, resolveu usar sua vida para testar, como um grande experimento, dando a si mesmo o título de “Cobaia B”. Alguém que percebeu que havia alguma coisa errada com o ser humano, pois todo o resto da natureza mostrava um equilíbrio que só poderia dar a entender uma coisa: se fazemos parte de tudo isso, temos uma incrível possibilidade de ser um sucesso no universo e isso só depende de nossa escolha. Um insight que guiou o trabalho de uma vida inteira, um trabalho que não era mais direcionado a lucros pessoais ou ao cuidado apenas dos parentes próximos, mas ao benefício de toda a humanidade.
É dito, porém, que as idéias de Buckminster Fuller precisaram esperar uma geração pronta para recebê-las. E nós, meros representantes de nossa geração, temos um sério palpite de que esta hora chegou.

 
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